sábado, 15 de janeiro de 2011

Marcelo, o vampiro de Niterói


O Vampiro de Niterói (Brasil)




Em um sábado pela manhã, apareceu uma criança em uma delegacia de Niterói, acompanhada de um comerciante, e a criança alegava que seu irmão havia desaparecido.
A mãe e a criança se mostravam desesperadas, e até então, a mãe não achava que a criança já estivesse morta.
Um dos investigadores, percebeu a semelhança da criança, com a de uma outra que havia aparecido assassinada em um valão em Niterói.
O menino disse que um homem abordou-os na rua, oferecendo dinheiro aos dois para ajudarem-no a acender algumas velas e levou ele e o irmão com ele, mantendo relações sexuais com o mais novo e alegando ao mais velho, que ele estava dormindo e que no dia seguinte voltariam para buscá-lo.
No dia seguinte levou o menino até seu trabalho, pegando um ônibus, e atravessando a ponte até o centro do RJ, aonde entregava prospectos.
A informação foi crucial para a captura do maníaco.
Como Altair, não lembrava aonde era o trabalho, eles pegaram o menino e acompanharam-no por vários bairros da cidade, a única lembrança de Altair, era que o ônibus era vermelho.
Os policiais fecharam o cerco e chegaram até Copacabana.
E conseguiram prender o suspeito. Marcelo Costa de Andrade, de 23 anos.
Ele não negou ter matado o irmão de Altair, nem ter estuprado Altair, ele alegava fazer amor com os meninos, não dizia assassiná-los ou fazer sexo.
Quando os investigadores o entrevistavam, ele ria sem controle.
Esboçava sua insanidade.
Quando era perguntado sobre o motivo dos crimes, ele dizia simplesmente que as crianças eram lindas e que na igreja que freqüentava disseram que as crianças não morrem, simplesmente é delas o reino dos céus.
Marcelo, havia cometido 14 assassinatos durante alguns meses, entre 1991 e 1992. Além de violentar e assassinar os meninos, ele confessou ter bebido o sangue de algumas de suas vítimas.
Outros corpos foram encontrados decapitados ou sem o coração. Sua primeira pergunta ao ser preso foi, se existia algum assassino similar no mundo? 
Marcelo Costa de Andrade cresceu entre a Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro, e a casa de seus avós no Ceará. Marcelo Andrade já apresentava um distúrbio mental evidente quando, aos 10 anos, sofreu abuso sexual de um vizinho da favela.
 Aos 14, fugiu da casa de sua mãe e começou a se prostituir nas ruas do Rio de Janeiro. Aos 16, quando voltou para casa, tentou abusar de seu irmão menor. Depois desta saga de episódios berrantes, a vida de Andrade parecia ter encontrado um rumo. Sua família se mudou para a região de Itaboraí, em Niterói.
Ele conseguiu emprego como entregador de panfletos e começou a freqüentar os cultos evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus. Mas o desejo de matar fervilhava em seu cérebro. Ao escutar os sermões dos pastores, sua mente desequilibrada entendeu que se um menino morresse antes dos 13 anos, iria diretamente para o paraíso por ser completamente puro de espírito. Esta mesma conclusão o fez beber o sangue de alguns dos meninos que matou, para incorporar uma parte de sua pureza.
Os agentes capturaram Marcelo Costa de Andrade na frente de seu local de trabalho, no bairro de Copacabana.  No início, o assassino confessou apenas a morte de Ivan Abreu, mas o depoimento de sua mãe, Sonia Andrade, foi essencial para provocar uma confissão espantosa. A mulher apresentou um facão ensangüentado que Marcelo escondia em sua casa. Diante da arma do crime, ele confessou 14 assassinatos e guiou a polícia até as cenas dos crimes.
Marcelo, levou a polícia em uma pedreira aonde guardava alguns corpos, e inclusive, mostrou que levava biscoitos e balas para as crianças mortas, e que algumas vezes se masturbava com o esqueleto da mão de uma dessas vítimas. Em custódia, conseguiu fugir do hospital psiquiátrico Heitor Carrillo, em janeiro de 1997. Depois de 12 dias, foi recapturado em Guaraciaba do Norte, no Ceará, onde passou parte de sua infância. Andrade foi declarado inimputável e vive em reclusão no hospital psiquiátrico Henrique Roxo, Manicômio Judicial da cidade do Rio de Janeiro. 




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